mUSEU DO aZEITE

Na Sete Quintas, poderá visitar um antigo lugar de azeite, abandonado há mais de 70 anos. Entre galgas, capachos e tarefas, ficará a conhecer o processo artesanal na base do tão apreciado azeite. O lagar pertencia ao Sr. Manuel Correia, nascido na pequena aldeia de Godinhela (Miranda do Corvo) em 1900. 


Quando o lagar funcionada na sua plenitude, a força da água fazia mover as galgas que, por sua vez, moíam as azeitonas e as transformavam em pasta. A partir daqui todo o processo era manual. A pasta era retirada com pás para os capachos, ao mesmo tempo que estes eram regados com água e sobrepostos em formato de torre para serem prensados. E claro que também a prensagem dependia da força humana. 

O líquido que daqui resultava – água e azeite – era escorrido para as tarefas (um sistema de decantação), onde assentava no mínimo por 6 horas. Em resultado, a água e o azeite eram separados. A filtragem era, assim, feita de forma totalmente natural, com a água a ficar no fundo e o azeite a vir ao de cima. 

E deste cuidadoso processo, resultada o famoso “ouro líquido”.


Contudo, o rigoroso inverno de 1952 destruiu a represa de água que alimentava as noras que moíam as azeitonas. Já sem forças para refazer a represa, o Sr. Manuel Correia acabou por abandonar o lagar. 

Passados tantos anos, o Museu do Azeite da Sete Quintas conserva ainda a traça original do antigo lagar de azeite. 


Visite-o e conheça de perto as tradições e o saber artesanal do passado. 


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